O ponto de convergência política da tolerância mudou: conquanto seja mais ou menos silenciosa e constitucionalmente negada à oposição, é transformada em conduta compulsiva no tocante à políticas tradicionais. A tolerância é transformada do estado ativo e passivo, de prática em omissão: laissez-faire as autoridades constituídas. É o povo que tolera o governo, que, por seu lado, tolera a oposição dentro do contexto determinado pelas autoridades constituídas (MARCUSE).
A tolerância, que constitui o elemento vital, o símbolo da sociedade livre, jamais será dádiva de poderes constituídos (MARCUSE).
A força histórica progressiva da tolerância reside na sua ampliação aos modos e formas de dissensão não-comprometidos com o status quo da sociedade e não-limitadas à sua estrutura institucional (MARCUSE.
domingo, 23 de maio de 2010
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QUEM TOLERA O QUÊ?
O intolerante tolerável da diversidade, da liberdade e igualdade social reside no fato de não se tolerar que exista o intolerável. A filosofar sobre o público tolerável, abrimos face para refletirmos sobre a tolerância que, mesmo velada, se faz forte e intolerável...
ResponderExcluirHaja tolerância!
Beijos, Lenny!
Belo blog!
BRAVO!!!
A intolerância pode estar baseada no preconceito, podendo levar à discriminação. Formas comuns de intolerância incluem ações discriminatórias de controle social, como racismo, sexismo, homofobia, homofascismo, heterossexismo, etaísmo (discriminação por idade), intolerância religiosa e intolerância política. Todavia, não se limita a estas formas: alguém pode ser intolerante a quaisquer idéias de qualquer pessoa e isso está no nosso dia a dia de forma intolerável. um abraço e parabens pelo blog.
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